Boas
vindas…
Bem vindos leitores!
Este espaço é criado
para divulgar as iniciativas da equipa de coordenação pedagógica do curso
profissional de técnico de apoio psicossocial lecionado no Agrupamento de
Escolas de Valdevez, da responsabilidade dos professores Tiago Silva e José
Barros.
Começamos por
perguntar, quem é o técnico de apoio psicossocial? Qual a sua importância no
contexto do trabalho de acção social?
O
Técnico de Apoio Psicossocial é um profissional qualificado apto a promover,
autonomamente ou integrado em equipas multidisciplinares, o desenvolvimento
psicossocial de grupos e comunidades no domínio dos cuidados sociais e de saúde
e da intervenção social e comunitária. O ´TAP - técnico de apoio
psicossocial - é um técnico profissional adequado para auxiliar os
indivíduos/comunidades no melhoramento e resposta às suas necessidades biopsicossociais.
Mas, esta é uma
definição do perfil do Técnico de Apoio
Psicossocial, para além deste conceito “robot”, que se aplica também a
tantas outras áreas/profissões existe algo mais… um Técnico de Apoio Psicossocial deve
ser antes de tudo um ser humano disponível para cuidar do outro! Um cidadão
que consiga agrupar o que de melhor tem o Homem, o que de melhor a educação nos
oferece, desde a coerência, a comunicação, o sentido de responsabilidade e
confidencialidade, autonomia até ser um bom mediador...
Este profissional faz
parte da vida de algumas pessoas, já algum tempo.
A autenticidade
educa-se porque a vontade educa-se. O homem é um ser inacabado, um animal de
hábitos que podem e devem ser regulados/educados. Pelo hábito de pensar a acção
adquirimos virtudes: hábito de pensar antes de agir pressupõe uma disposição
estável, sólida, oferece segurança pessoal e social. Procuramos educar os
nossos hábitos segundo: 1 – Prudência/Tolerância; 2 – Fortaleza/Determinação; 3
– Temperança/Carácter.
A área de intervenção
prioritária que nos motiva é visível no contexto social em que estamos
inseridos (ler relatórios sociais de Arcos de Valdevez): a sociedade é criadora de DESIGUALDADES, portanto, trata-se de DIMINUIR
essa condição e promover a INCLUSÃO SOCIAL e a REABILITAÇÃO SOCIAL.
Assim trata-se de
priorizar: acção social e o impacto que a escola/formação devem ter para operar
transformações sociais {abordagem comunitária que parte da dimensão
jurídico-política: reconhecimento dos direitos e deveres do cidadão (questão da
legitimidade e da legalidade)}.
E este é apenas um
testemunho do crescimento pessoal e social que a escola potencia nos jovens… a
formação profissional determina muito a nossa personalidade, os objectivos, as
ambições que desejamos… ajuda-nos a traçar hipótese de futuro, abre horizontes
pelo esclarecimento e pela capacidade operativa (trabalho qualificado). E o Técnico de Apoio Psicossocial dá uma
resposta perante esta sociedade em existimos, geradora de desigualdades, baseada
em preconceitos sobre a doença mental, com medo de assumir as exigências do
envelhecimento demográfico, cheia de imagens “fabricadas” e ainda com
personalidades retraídas, incapazes de sentir e pensar.
Portanto, os nossos alunos
iniciaram a sua formação nesta escola em 20101 e desenvolveram projetos,
aprenderam fazendo; hoje partilham uma formação que os orienta para a
aproximação da vida ativa. Trata-se de criar neste espaço uma plataforma de
apoio aos alunos, de diálogo e simultaneamente de divulgação dos trabalhos em
curso. Neste momento, todos devemos concentrar sinergias para realizar os
objetivos da PAP (projeto de aptidão profissional), e concluir a nossa formação com qualidade, compete-nos,
então:
1.
Desenvolver o projeto conducente à PAP
com o máximo rigor e objectividade.
2.
Aprofundar conhecimentos relativos às
áreas prioritárias do trabalho social: animação sociocultural e socioeducativa,
prestação de cuidados de saúde (física e mental) e acção social.
3.
Definir estratégias e meios para
alcançar eficácia operativa humanizando serviços sociais.
4.
Desenvolver iniciativas individuais e/ou
colectivas que garantam autonomia, integração social e acesso a oportunidades
às populações mais desfavorecidas.
5.
Promover a consciencialização de valores
colectivos que garantam maior coesão social e mudanças de comportamento
(diminuição de desigualdades e maximização do prazer de viver a vida segundo
estilo saudável/hábitos sustentáveis).
6.
Divulgar competências adquiridas pelos
alunos do curso profissional de técnico de apoio psicossocial.
A
coordenação, Tiago Silva e José Barros