segunda-feira, 3 de junho de 2013

Cronograma 12H próximas duas semanas

Cronograma das atividades do 12H das próximas duas semanas, em articulação com a FCT


 
CONVITE
 
            O Curso Profissional Técnico de Apoio Psicossocial convida toda a comunidade escolar do Agrupamento de Escolas de Valdevez a assistir ao Teatro Musical BAR DAS LUZES, a realizar-se nos dias 13 de Junho, pelas 10:30, 14 de Junho, pelas 22h.00, e no dia 16 de Junho de 2013, pelas 15h.30, no Auditório Principal da Casa das Artes de Arcos Valdevez. O texto é de Albertina Fernandes, a música/direção musical de Miguel Fernandes e encenação de Margarida Dias.
 
Os Coordenadores do Projeto
Tiago Silva, José Barros, Margarida Dias


quarta-feira, 29 de maio de 2013

William Shakespeare...



Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

... Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errado, mas estou do seu lado...

Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor! E estou Aqui!
William Shakespeare



Uma excelente escolha de palavras, de poesia que são sempre palavras "in illo tempo", a poesia fala do começo dos tempos, da sensibilidade e da nossa humanidade inteira. Obrigada prof Branca 

Porque já só faltam 7 dias...e o mundo parece cair aos pedaços!

http://www.youtube.com/watch?v=XTb9GNIxpMk

Cronograma das atividades do 12I da próxima semana, em articulação com a FCT


Novidades



Cronograma de estágios para a semana de 03/06 a 07/06 - situação excecional 12I

Tiago Silva <tiagus.prof@gmail.com>
11:59 (há 3 horas)


de: Tiago Silva <tiagus.prof@gmail.com>
para: valências de FCT e orientadores de projetos PAP
data: 29 de Maio de 2013 às 11:59
assunto: Cronograma de estágios para a semana de 03/06 a 07/06 - situação excecional
  


 
Professor Joaquim Cunha Velho, vice-presidente da CAP,
Dra Diana Cerqueira, diretora da Associação Juventude de Vila Fonche,
Dra Carolina, Lar Vilagerações
Dra Sónia Oliveira, Lar Soares Pereira,
Enfª Vânia Afonso, UCC SCM Arcos de Valdevez,
Dr Nuno Soares, diretor Casa das Artes  Arcos de Valdevez,
Dra Dores Pereira, diretora lar idosos SCM Ponte Lima,
Educadora Ana Rita da Creche e Jardim de Infância do CSP Arcos de Valdevez,
Professor Carolina, Vital e Educadora Teresa, EB Távora,
Professora Regina Azevedo, BE do agrupamento,
Bom dia,
dirigo-me a todos os monitores e responsáveis das entidades de FCT da turma 12I do curso de apoio psicossocial, e também ao presidente do júri dos projetos PAP (prof Cunha Velho)
Bem sei pelos diálogos que mantenho com os nossos alunos e alunas que as formações decorrem sem problemas. Muito obrigado pela vossa dedicação a este serviço.
Peço-vos compeensão, não me tem sido posssível visitar-vos com regularidade nesta fase de ajustamento dos estágios, por razões profissionais, mas na próxima 6ª feira, dia 31/05 passarei pelas valências de FCT e convosco farei um balanço da situação.
Por agora faço-vos dois pedidos urgentes:
1 - é necessário até 31/05, que é esta 6ª feira, fazer um balanço, uma contabilização das horas de FCT já realizadas, é possível a partir das folhas de assiduidade controlar as horas realizadas e assinalar a data de conclusão da FCT, apontada para 1ª ou 2ª semana de Julho.
2 - envio agora DOIS DOCUMENTOS (cronograma de Alice) que definirá os trabalhos da semana de 03 a 07 de Junho, uma semana muito ESPECIAL PARA TODOS OS NOSSSO ALUNOS. Porquê?
As formações profissionais no ensino secundário decorrem ao longo de 3 anos, pelo que este ano é o ano de conclusão do curso de apoio psicossocial.
Assim os alunos realizam a defesa de um projeto que construiram ao longo de dois anos: ora, considerando os alunos da turma 12I, a turma apresentará na próxima semana um teatro musical, para o qual vos convido desde já:



CONVITE


O Curso Profissional Técnico de Apoio Psicossocial convida toda a comunidade escolar do Agrupamento de Escolas de Valdevez a assistir ao Teatro Musical ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS, a realizar-se nos dias 7 e 8 de Junho de 2013, pelas 22h.00, no Auditório Principal da Casa das Artes de Arcos Valdevez. Encenação e texto adaptado por José Barros, direção musical a cargo de Tiago Silva, coreografia de dança contemporânea sob a responsabilidade do bailarino Carlos Silva.

Preço do bilhete: 2 euros


Os Coordenadores do Projeto

Tiago Silva e José Barros




Assim, precisamos da vossa colaboração para disponibilizar horas para os ensaios e a preparação devida destes momentos de trabalho dos nossos alunos na casa das artes (ver anexo cronograma de ensaios e atuações).
Estes teatros musicais representam as provas de aptidão profissionais de cada aluno da turma, esta defesa pública de competências é obrigatória e entegra a formação. QUERO PEDIR-VOS QUE PENSEM EM CONTABILIZAR ESTAS HORAS DE ENSAIOS/ATUAÇÕES NOS PERÍDOS DA MANHÃ (DE 3ª, 4ª, 5ª E 6ª) COMO HORAS DE FCT EFETIVAS.
Recordo que, a data de início da FCT intensiva e em horário contínuo de 7 horas dia/5 dias por semana será a 3 de Junho, decorrerá ao longo de 5/6 semanas até no máximo o dia 12 de Julho, conforme adaptações de alguns alunos se necessário.o plano de formação está definido desde o ano passado e foram atualizados em função do plano de atividades corrente.
A duração da FCT já realizada no ano anterior (11º ano) foi de 175 horas.
A duração da FCT prevista para o 12º ano é de 245 horas .
Total da formação FCT: 420 horas
anexo também a fundamentação destes projeto PAP, se quiserem consultar
atenciosamente,



--



Professor,
Tiago Alexandre Silva

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segunda-feira, 27 de maio de 2013

A palavra a César Israel Paulo....Os professores contratados (a termo), a escola pública e a ação sindical



A Palavra a...
César Israel Paulo Porto, 1976. Licenciado em Artes Plásticas - Escultura (FBA.UP) e pós-graduado em Direção Artística (ESAP). Professor do ensino público desde 1999, tendo desempenhado várias funções no âmbito da gestão escolar/pedagógica. Formador de professores. Colaborador em diversos jornais, e revistas, nas áreas da coordenação editorial, redação e fotografia. Fundador do Movimento pela Vinculação dos Professores Contratados. Presidente da Associação Nacional dos Professores Contratados (ANVPC).
Os professores contratados (a termo), a escola pública e a ação sindical
César Israel Paulo | 24-05-2013
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Este sangue novo, estes indivíduos geneticamente preparados para a incerteza do mundo e do mercado laboral, vêm desenvolvendo um papel essencial numa escola pública, que, cada vez mais, deve ser capaz de preparar um público para a indecisão do futuro e para a excelência do conhecimento.
Muitos dos portugueses e portuguesas, escutam, ano após ano, na comunicação social os problemas dos professores contratados (a termo) do Ensino Público português, embora, muitos deles, não entendam a profundidade das dinâmicas associadas a esta problemática. Passarei, rapidamente, a explanar algumas delas.

A escola pública portuguesa, como serviço público de educação, tem contratado, ano após ano, dezenas de milhares de professores contratados . Estes indivíduos têm sido o deleito de centenas de diretores de escolas e agrupamentos, uma vez que se trata de um corpo docente altamente qualificado, dinâmico e muito disponível para o desenvolvimento de projetos, quer em período de trabalho, quer mesmo fora dele (noites, fins de semana, interrupções letivas, etc.) Vejamos ainda que se trata de um grupo de professores que vem também construindo uma excelente e salutar relação com os seus alunos, de onde advêm relações pedagógicas fortalecidas e um incremento suplementar no processo de ensino/aprendizagem. Atente-se ainda que este grupo de professores foi já apelidado pela tutela como o verdadeiro exemplo de mobilidade na função pública, já que vêm ocupando milhares de lugares, quer nos mais recônditos locais do território nacional e regiões autónomas, assim como horários com um pequeno número de horas, sujeitos e condicionalismos laborais a que poucos indivíduos, e classes, estariam sujeitos. Este sangue novo, estes indivíduos geneticamente preparados para a incerteza do mundo e do mercado laboral, vêm assim desenvolvendo um papel essencial numa escola pública, que, cada vez mais, deve ser capaz de preparar um público para a indecisão do futuro, para a excelência do conhecimento, e para a humildade de que um indivíduo se deverá ver impregnado, para aceitar a sua insignificância num vasto campo do conhecimento sem limite.

Nessa medida, o despedimento massivo de professores contratados, verificado no ano transato, foi uma dura facada à qualidade do sistema educativo português. A dispensa de mais de 15 000 docentes contratados deixou as escolas vazias dessa jovialidade, que por si só incendiava mesmo os corpos mais maduros, e dava uma luz especial a muitos projetos.

Denote-se, no entanto, que o Governo de Portugal, que dia após dia tem aplicado machadadas violentas aos mais basilares pilares de uma educação democrática, parece ainda não satisfeito com a dispensa referida, com esse verdadeiro massacre educativo e profissional. Segundo as mais recentes notícias parece preparar-se para mais um genocídio de professores contratados, sem quaisquer remorsos, sem qualquer complacência, retirando à escola pública profissionais dedicados e que sempre cumpriram com rigor e altruísmo o seu serviço (muitos deles em contratos sucessivos, precários, há mais de 10, 15 ou 20 anos) e violando diretivas internacionais de direito à estabilidade laboral. Caso tal redução extraordinária venha, de novo, a verificar-se, estaremos diante de mais um momento de delapidação do serviço público de educação, um serviço público que nos últimos anos dispensou mais de 30 000 docentes, um serviço que ano após ano vem sofrendo cortes massivos, diminuindo a sua qualidade. Que modelo de escola teremos para os nossos filhos, para os nossos netos...?

No meio desta panóplia de movimentos e sentimentos, o que têm feito os sindicatos de professores pelos docentes contratados, nomeadamente, nos últimos anos? Sim, especificamente pelos professores contratados? Que ideias veiculam sobre a precariedade destes profissionais, que propostas apresentam para a resolução dos seus problemas e o que defendem sobre o seu futuro na escola pública portuguesa? E, vice-versa, que apoio vêm dando este grupo de professores às suas estruturas sindicais? Em que momento, lado a lado, têm travado a luta em defesa dos seus postos de trabalho e da qualidade do serviço público de educação?

Pois, da análise destas condicionantes, avizinha-se, quanto a mim, um verdadeiro problema - o da própria sustentabilidade destas organizações sindicais, a sua sobrevivência futura. Passo a explicar.

Ao não se reverem nas ações das suas estruturas sindicais, que na negociação dos últimos normativos legais "suspenderam" o modelo de equidade na classe (nomeadamente nos pontos normativos do concurso interno, decorrentes do concurso de vinculação extraordinária, remetendo este grupo de docentes para uma última prioridade concursal) não se associam a estas organizações, não pagam as suas quotas, não participam nas suas atividades. Nessa medida, grande parte destas estruturas sindicais sobrevivem certamente com a quotização dos docentes do quadro (contratados sem termo) e de alguns reformados.

No campo de ação sindical também é verdade que os professores contratados têm aderido muito pouco às ações desenvolvidas pelos seus sindicatos, não demonstrando, salvo raras exceções, proatividade dentro destas estruturas, quando lhes é permitida a entrada para os corpos sociais das mesmas.

Nessa medida, e apesar de inicialmente os professores contratados serem considerados o elo mais fraco de todo o sistema educativo, a sua continuidade laboral é crucial para a qualidade do mesmo, para a dinâmica do mesmo, e para a própria imagem refrescada do mesmo. Ostracizar os professores contratados é ostracizar a escola pública e os portugueses. Ao não desenvolverem ações de luta específicas em prol dos problemas dos professores contratados, os sindicatos e federações de educação estarão a promover a sua morte lenta, em banho-maria. Deixar cair ações de luta transversais a todos os professores portugueses, quando apenas interesses de parte da classe poderão vir a ser negociados, seria uma machadada final na legitimação e dignificação das estruturas sindicais junto dos professores contratados ...

É tempo de todos refletirem sobre estas questões: federações, sindicatos, professores, Ministério da Educação e Ciência, e, acima de tudo, todos os portugueses.