quinta-feira, 23 de maio de 2013


Orientações para PAP - tema das relações amorosas e sexualidade, comportamentos de risco e educação sexual juvenil

Leituras agradáveis a partir de sites credíveis.
 
 


 
http://juventude.gov.pt/SaudeSexualidadeJuvenil/Sexualidade/NossoCorpo/Paginas/Afisiologiadasexualidade.aspx
Saúde e Sexualidade Juvenil


A Fisiologia da Sexualidade A Fisiologia da Sexualidade
A sexualidade


Os estudos sobre os processos subjacentes à fisiologia da sexualidade e à compreensão dos mecanismos nela implicados têm conhecido um acréscimo significativo ao longo dos últimos anos.
A fisiologia da sexualidade relaciona-se com os processos que dão origem às alterações físicas mediante determinados estímulos. Para uma resposta sexual adequada, é necessário que exista uma boa harmonia entre fatores físicos, psíquicos emocionais e afetivos mas aqui abordar-se-ão, sobretudo, as questões fisiológicas.
A nível físico, a resposta sexual humana é uma sucessão ordenada de ocorrências fisiológicas cujo objetivo é preparar os corpos para o encontro amoroso. Para que o ato sexual aconteça é necessário que os órgãos sexuais sofram transformações profundas do seu estado de repouso, na forma e na função. Estas transformações não se limitam somente à área genital.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) (2001:8) lança um conceito de sexualidade muito interessante: “A sexualidade é uma energia que nos motiva para encontrar amor, contacto, ternura e intimidade; ela integra-se no modo como sentimos, movemos, tocamos e somos tocados, é ser-se sensual e ao mesmo tempo ser-se sexual. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental”.
Fatores Físicos:
  • Fatores Vasculares (sistemas arterial e/ou venoso) – por exemplo, a ereção resulta da entrada de sangue nos corpos cavernosos do pénis, fazendo-o passar do estado de flacidez à ereção; também o aumento do tamanho do clitóris na mulher está relacionado com fenómenos vasculares;
  • Fatores Neurológicos - por exemplo, os centros cerebrais enviam os impulsos necessários para que se desencadeiem as reações hormonais e o aumento do fluxo sanguíneo na pélvis;
  • Fatores Musculares - por exemplo, as contrações rítmicas e involuntárias que se manifestam na resposta sexual devem-se a alguns músculos que participam ativamente quer na ereção ou na ejaculação no homem quer na fase do orgasmo da mulher, onde se verifica uma contração mais forte dos músculos da vagina.
  • Os fatores hormonais afetam com alguma intensidade o funcionamento de todo o corpo, despoletando a excitação e o desejo sexual, ou seja, a vontade de ter relações, tanto no homem como na mulher.
É fácil compreender que qualquer alteração a um destes níveis pode comprometer a resposta sexual em ambos os sexos.

Por outro lado, o equilíbrio psicológico é fundamental: a ansiedade, a tensão, a depressão, problemas interpessoais, podem ser um “inimigo” para uma resposta sexual adequada.

Fazer amigos… Como?
O desejo de ser aceite e admirado pelos outros assume, frequentemente, uma grande importância para a própria pessoa.

Cada um tem a sua forma de se exprimir. Tudo depende da própria pessoa, do momento, do assunto. Deves por isso tentar encontrar um momento especial para te aproximares de alguém que gostas e/ou simpatizas, seja através de um telefonema, carta, e-mail, sms ou mesmo pessoalmente, com a ajuda de um amigo/a em comum...

Podes iniciar uma conversa através de um tema simples ou geral, como um evento na escola ou na zona onde vivem, uma banda de música, sobre revistas ou qualquer outro interesse que possuas (cinema, desporto, outros). Podes elogiar ou dizer que gostavas de o(a) conhecer melhor, enfim, tentares de forma natural estabelecer uma aproximação.

Depois, a comunicação não verbal, como o olhar e o sorriso, irão ajudar-te a compreender se há uma empatia do outro lado ou não. Mas se não tentares nunca irás saber se valeu a pena. Se ninguém der o primeiro passo, nunca vão saber. As amizades crescem, modificam-se e podem ou não acabar. Não são sempre iguais...

Pode acontecer a tua/teu amiga/o ir viver para outra localidade ou o/a teu amigo/a que se apaixonou estar mais tempo na companhia da namorada/o.

O teu conceito de amizade pode ser bem diferente do conceito dos outros. Daí surgirem expectativas de um lado e do outro que podem ser diferentes! É preciso tempo para se perceber isto tudo. Importa não desistir à primeira dificuldade.

Aos/às teus/tuas amigos(as) também é importante dizer não, quando sentires que é necessário. Ser livre, independente e autónomo é também saber dizer que não concordas, que não farias assim, que não estás disponível para isto ou aquilo. Os teus/tuas amigos(as) vão compreender e aceitar-te cada vez melhor se souberem como tu és, verdadeiramente.



No teu grupo de amigos(as) sentes-te bem. Com eles/elas és livre e sentes que estás protegido(a). A tua autonomia é outra, diferente da que tens em casa. Sentes-te geralmente, seguro(a), longe dos olhares dos teus pais. Outras vezes, as coisas não são tão simples, há desafios que te são propostos. Os(as) amigos(as), o grupo em si, testa-se mutuamente.

Por vezes, sentes que és levado(a) a fazer algumas coisas que não desejas, só para agradar alguém ou ao grupo. Num grupo de amigos(as), não és obrigado(a) a falar daquilo que não sabes e mostrar um ar conhecedor quando afinal estás cheio de ansiedade. A confiança é importante!

A maior parte dos rapazes falam menos acerca dos seus sentimentos do que as raparigas. E não é por falta de vontade, mas porque os obstáculos vêm de longe. Desde muito pequenos que ouvem dizer: “Mostra que és homens!” o que muitas vezes significa: “esconde os teus sentimentos”. Mas eles existem e estão lá, os sentimentos, bem reais e por vezes faz mal é não os expressar!

Por outro lado, no grupo das raparigas isto acontece menos. Andam muito aos pares, falam de tudo! Mas a amizade também pode estar sujeita a algumas provas… É comum haver um grande distanciamento quando um(a) amigo(a) arranja namorado(a). Nessa altura, podes sentir-te mais abandonado(a). É normal quando duas pessoas estão muito apaixonadas focarem-se muito uma na outra e ser amigo também é saber aceitar.

Contudo, podes partilhar que sentes falta e saudades dele/dela. Como se costuma dizer, a conversar é que as pessoas se entendem. Não devemos ter ou esperar exclusividade sobre os(as) nossos(as) amigos(as); eles/elas podem ter outros(as) amigos(as) ou um amor especial. Aceitar isto é crescer, construir uma amizade que pode durar muitos anos.


Antes de te apaixonares ou de sentires amor parece que não consegues controlar a tua impaciência, o teu desejo de que alguém apareça e te “arrebate”, te deixe nas nuvens! Mas o amor não se encomenda! Aparece sem data marcada!

Há muitas formas de definir o amor. Tantas quantas as pessoas que o sentem! No entanto, é consensual que o amor é um conjunto de sentimentos e não um só. Esses sentimentos levam-nos a apreciar outra pessoa como alguém muito especial, com quem nos preocupamos mais do que com a maioria das pessoas que conhecemos. Uma maneira de distinguirmos o amor apaixonado do amor por um amigo(a), pode ser o desejo e/ou a atração sexual.




Quando nos apaixonamos por alguém começamos a sentir uma sensação diferente. Pode começar com uma sensação de angústia e de insegurança constante. Ao veres a pessoa de quem gostas sentes como se tivesses “borboletas na barriga” ou um aperto no peito sempre que recebes um e-mail ou um sms e o teu coração acelera.


Dizemos coisas que não nos “saem bem” e coramos quando recebemos um elogio ou um “piropo” da pessoa por quem nos estamos a apaixonar.
Adormecemos a pensar na pessoa. Quando acordamos, lá esta ela ou ele na nossa cabeça! Sorrimos ou ficamos ansiosos a pensar se a(o) vamos ver, quando, onde, como, o que vai acontecer?! O apetite, habitualmente, diminui e fantasiamos e imaginamos muito as situações. Fazemos coisas que nunca tínhamos julgado ser capazes de fazer.

Resumidamente, quem vê de fora uma pessoa que está apaixonada parece-lhe que está “no mundo da lua” e a “flutuar a dois palmos da terra!”

…Romeu sem Julieta
Sou eu assim sem você
Carro sem a estrada
Queijo sem goiabada
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante nem mil alto-falantes vão poder
Falar por mim
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver, mas o relógio ta de mal.
Comigo por que?
Por que?
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver, mas o relógio ta de mal
Comigo!

“Sou Eu Assim Sem Você”
Adriana Calcanhoto

http://www.apf.pt/?area=003&mid=001&sid=002


 
boas leituras

Nenhum comentário:

Postar um comentário